Já imaginou como serão as casas do futuro? Com todas as novidades tecnológicas e as mudanças no comportamento da sociedade, essa é uma pergunta que tem ganhado cada vez mais relevância. Para abordar essa questão, as empresas Dexco, responsáveis pelas marcas Deca, Portinari, Duratex, Castelatto e Ceusa, em colaboração com a Spark:of, realizaram a pesquisa “O Futuro do Morar”.
Nessa pesquisa, participaram profissionais renomados como Alexandre Frankel (do ramo imobiliário), Felipe Hess (arquiteto), Gilberto Elkis (paisagista), Guto Requena (arquiteto e designer), Jader Almeida (designer), Luis Fronterrota (eventos), Marcio Kogan (arquiteto), Percival Lafer (arquiteto e designer), Rita Lobo (culinária), Talita Franco (bem-estar), Vinícius Zanchin (energia) e Wellington Melo (hospitalidade).
Antes da pandemia, muitos viam a casa como um local de passagem, um lugar para retornar apenas à noite em busca de descanso. No entanto, essa percepção mudou substancialmente, e a casa passou a desempenhar múltiplos papéis. Ela se tornou um espaço para descanso, trabalho e um ponto de encontro com amigos e familiares. Ou seja, o que as pessoas realmente desejam em casa agora é encontrar felicidade.
Para atender a essa nova perspectiva, as casas do futuro precisam ser inclusivas, abraçando a diversidade em termos de faixas etárias, composições familiares e até mesmo acomodando animais de estimação. Além disso, as casas aprimoradas devem ser versáteis, acessíveis e capazes de se integrar as realidades familiares, atuando como um ponto de conexão entre o indivíduo, a comunidade e o ecossistema global.
O estudo analisou a evolução das residências no Brasil e no mundo, considerando as aspirações dos consumidores em relação aos seus lares. Para isso, foram observados os padrões de comportamento das pessoas, consultados especialistas e estudadas perspectivas e experiências que contribuíram para a identificação de novas aspirações e valores de consumo.
Nesse contexto, emergiram cinco tendências notáveis que delineiam o futuro das residências:
- Casa Interconectada: Destacando a importância da conectividade no ambiente doméstico, incluindo automação para facilitar a vida cotidiana.
- Moradia Acolhedora: Residências projetadas para proporcionar entretenimento, diversão e acomodação de amigos e familiares.
- Bem-estar em Casa: Foco em criar ambientes que transmitam tranquilidade e conforto, reduzindo a ansiedade.
- Biofilia Avançada: Movimento que busca integrar elementos naturais na residência, reconhecendo a interconexão entre a casa e o planeta.
- Adaptação Flexível: Espaços multifuncionais, móveis versáteis e ajustáveis, atendendo às necessidades de diferentes idades.
Essas tendências não apenas moldam a moradia do futuro, mas também refletem as aspirações em constante evolução das pessoas em relação aos seus lares.
Conectividade para as casas do futuro
Outra tendência global destacada é a adaptação das casas ao novo mercado de trabalho, com a “Casa Interconectada” no centro desses ambientes. A conectividade e a automação desempenham um papel importante na simplificação da vida dos moradores.
Segundo o estudo, 57% dos brasileiros acreditam que as tecnologias nas residências inteligentes terão um papel cada vez mais relevante em suas vidas. Além disso, impressionantes 80% consideram que a ênfase principal na Internet das Coisas deve ser a segurança e o monitoramento das moradias.
Lazer em evidência
Outro ponto relevante é a ênfase na necessidade de casas propícias ao entretenimento, diversão e recepção de amigos. De acordo com a pesquisa, 54% das pessoas acreditam que a capacidade de celebrar e relaxar é o aspecto mais importante de um lar. A cozinha, antes vista apenas como um local para cozinhar, tornou-se um espaço para interações sociais, onde são criadas memórias por meio de experiências estéticas, cores e objetos com histórias.
Casas do futuro promovem o bem-estar
A tendência do “Bem-estar em Casa” enfoca a busca por ambientes tranquilos e reconfortantes, contribuindo para a redução da ansiedade. O equilíbrio entre os aspectos sociais e privados em lares multigeracionais também é enfatizado, criando ambientes que promovem a convivência entre todos os moradores, respeitando seus espaços individuais.
Biofilia em voga
A biofilia vai além da simples incorporação de plantas na decoração, buscando trazer a vitalidade da natureza para dentro das casas e reconhecendo a interconexão entre a casa e o planeta. A busca por soluções que preservem o meio ambiente e promovam a sustentabilidade é uma tendência cada vez mais presente nas casas do futuro.
A visão para as casas do futuro inclui a racionalização de recursos, com automação e sistemas de baixa manutenção desempenhando papel fundamental. A reutilização da água da chuva, por exemplo, é uma prática crescente que contribui para uma abordagem mais sustentável.
Fluidez para as casas do futuro
Por fim, a flexibilidade na utilização dos espaços é uma tendência destacada, refletindo as mudanças na forma como as pessoas utilizam suas casas. O estudo observou um aumento de 137% nos Estados Unidos no número de pessoas entre 25 e 34 anos que optaram por permanecer em suas residências, motivadas por questões de conveniência e reforçadas pela pandemia. No Brasil, o crescimento de lares multigeracionais e de residências habitadas por apenas um indivíduo gerou uma demanda por apartamentos menores.
É hora de expandir nossa perspectiva e atender às novas demandas dos lares multigeracionais, compreendendo as gerações diversas e suas necessidades em diferentes estágios da vida.
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